Saia do sofá e realize seus sonhos

Written by: Artigos Coluna Destaque

Outro dia ouvi uma frase que achei bem interessante:

“É difícil trabalhar, é difícil estudar, é difícil emagrecer, é difícil guardar dinheiro, é difícil comprar uma casa… Sim, tudo isso é difícil. Mas quem conseguiu, conseguiu como?

Eu me sinto uma sortuda. Privilegiada, talvez. Digo isso porque há 11 anos trabalho escrevendo textos (e pago minha contas com isso). Escrevo artigos de conteúdo, matérias jornalísticas, entrevistas, posts nas redes sociais e por aí vai. Já escrevi sobre os mais diversos temas e para diferentes tipos de empresas.

Fazendo um retrospecto, leio muito, desde a pré-adolescência. E para surpresa geral da nação, depois da clássica série VagaLume, eu já embarquei de cabeça em literaturas mais densas. Densas do tipo Machado de Assis, Camilo Castelo Branco, Bernardo Guimarães, Clarice Lispector e por aí vai. Acho que deu para entender, certo?

Os livros sempre foram meus melhores amigos… sobretudo no período meio conturbado, triste e desafiador que a adolescência geralmente nos impõe.

Paralelo a isso, eu também sempre escrevi – rascunhei várias ideias, sentimentos e devaneios aleatórias no papel, daqueles que pensava “talvez um dia poderia virar uma história de novela”. Esta era a referência mais vívida a mim no que se refere a uma narrativa longa, acompanhada por várias pessoas.

Há muitos anos não assisto novelas e hoje até me pergunto porque elas ainda fazem tanto sucesso: se são todas iguais, de frente para trás e de trás para frente.

Acho que a resposta mais simples e sensata que cabe aqui é: nós amamos ouvir histórias. Mesmo que sejam repetidas. Mesmo que nos pareçam sempre familiares. Ainda que não tragam – efetivamente – nenhum elemento novo ali. Adoramos imaginar que aquela história poderia ser nossa, ou de algum amigo, algum vizinho. Ou que talvez até nós teríamos capacidade de escrevê-la daquele jeito.

Vivências e experiências

Hoje mesmo recebi o retorno positivo de um dos diretores da empresa que trabalho atualmente, sobre uma matéria que elaborei a respeito do Retorno gradativo aos escritórios agora que pandemia começa a enfraquecer um pouco com o avanço da vacinação. Para conferir meu texto, clique aqui.

O tema diz respeito ao mercado de trabalho e às mudanças que a pandemia impôs às empresas e funcionários. Só se fala de home office há mais de um  ano e meio – ele foi, sem dúvida, a tábua de salvação no meio do oceano até mesmo para aqueles que torciam o nariz para esta possibilidade. Que diziam que home office não funciona. Pois é. De um jeito ou de outro, ele deu sua contribuição.

Além de escrever para o mercado imobiliário corporativo há quase dois anos – e olha que eu nem tinha conhecimento desse universo – também presto serviço para uma ONG de saúde e educação ambiental, escrevendo textos de temas e atividades que eles realizam por lá.

Não estou relatando isso aqui para me autopromover (não é isso). É apenas para corroborar com a ideia inicial deste artigo. Afinal, nem todos hoje trabalham com o que gostam. Nem todos conseguem pagar suas contas com a profissão na qual se formaram ou com o talento que sente correr em suas veias. Claro, isso acontece por várias razões (e nem daria para falar delas aqui).

Sonho que se compartilha é ainda melhor de se viver

Outra imensa alegria que a vida tem me permitido viver – e acredito que esta veio no momento certo em relação à maturidade que eu precisava ter – é colher os deliciosos frutos do meu trabalho como ESCRITORA. Sim, hoje não sou apenas jornalista.

Desejo – e tenho me aplicado – a também poder viver de contar boas histórias, daquelas que imploram a mim serem divididas com o mundo.

Meu livro de estreia “Baque” foi lançado em fevereiro de 2020 (um mês antes da pandemia eclodir). Mas se você pensa que esta crise foi negativa à divulgação dele ou aos resultados que poderiam vir, digo que vi a tragédia se transformar em bonança.

Ao longo do fatídico ano de 2020 fui ganhando mais e mais leitores que adentravam o universo das narrativas digitais. De início foram meus amigos mais próximos, mas com a força da Internet e das redes sociais, logo leitores de outros estados e até fora do Brasil (pessoas que ainda não conheço), se aventuraram nesta jornada. E desde então, nunca mais fui uma escritora sozinha ou solitária (não que antes eu fosse rs).

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Resenha do livro “Páginas para meu filho” de Juarez Inacio Pedroza Junior
Resenha do filme “Uma canção para ela”: como não correr atrás do vento
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A história ganhou vida!

Praticamente todos os dias – e aqui não há hipérbole – eu recebo mensagem de alguém que leu ou está lendo “Baque”. E tem sido uma daquelas experiências maravilhosas de se viver. Daquelas que recomendo a outros.

E quanto ao meu segundo livro, das “Crônicas da vida real”? Sou suspeita para falar porque ainda consigo rir delas como se a história fosse alguma grande novidade. Às vezes me sinto assistindo Chaves e rindo da mesma piada 100 vezes. Por favor, não me julguem! rs

– Senhor Barriga… Não me diga que veio cobrar o aluguel!
– Sim, eu vim cobrar o aluguel!
– Eu disse para não dizer!

Antes de finalizar, quero dizer que nenhum sonho é realizado sem esforço, dedicação e MUITO TRABALHO. É necessário estudar, perder fins de semana, conhecer pessoas, aprender com as vivências, erros e acertos delas. Se for para fazer de qualquer jeito, continue jogado no sofá vendo TV ou jogando vídeo game.

Se, por outro lado, decidir encarar o monstro de 7 cabeças, prepare-se para o confronto. E ele não será fácil. Mas se é o seu sonho, e se ele é lícito, não tenha medo de apostar.

Um amigo me disse certa vez, quando eu ainda estava insegura sobre a impressão independente do livro: “É caro imprimir o livro… mas não é tanto dinheiro para se realizar um sonho!”.

Que bom que ele me disse isso!

Pois é. Sonhos têm um preço. Mas sonhar é uma delícia! Faz nossos olhos brilharem e nosso coração bater apressado. Realizá-los, então, nos faz andar acima das nuvens. Como diz uma linda amiga minha “nos faz sentir borboletas no estômago!”

Sugiro que você experimente! E que venha depois compartilhar o que sentiu para motivar outras pessoas.  

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Tags:, , , , , , , , , , Last modified: 24 de agosto de 2021

Ellen Costa é o pseudônimo de Jucelene Oliveira, jornalista e escritora. Apaixonada por ouvir e contar histórias. Autora dos livros "Baque: você tem coragem de descobrir a verdade?" e "Crônicas da vida real", ambos disponível em e-book na Amazon. Idealizadora do Arte de Escrever. Instagram @ellencostaescritora