Vazio. Silêncio. Busca. Indecisão. Solidão. Alguns destes sentimentos já penetraram o seu coração?
Todo ser humano, em algum momento da vida, sentiu um buraco em seu íntimo e questionou a sua existência. “Para que eu nasci?”.
Esse questionamento é válido e nem sempre ruim.
As pessoas do mundo inteiro crescem e vivem à procura de direção, motivação e/ou propósito. Correm atrás de seus sonhos e desejos – constituem família, constroem carreiras, adquirem conhecimentos, acumulam riquezas materiais, viagens, prêmios etc. Às vezes também correm atrás do vento…
Mas no final da jornada (quando se enxergam na encruzilhada da existência), não se sentem completas, nem plenamente satisfeitas. Parece que falta ou faltou algo… Mas o que seria?
Desde o nosso primeiro respirar, necessitamos de cuidado. Nascemos totalmente frágeis, indefesos, dependentes e carecidos de amor. Nossos pais definem a nossa infância e formam parte de nosso caráter.
São eles quem nos mostram o caminho a seguir, a jornada a prosseguir. Porém, nem todos têm pais (ou pais presentes), e essa ausência pode resultar em traumas, dor, falta de referência e de perdão. Além de afetar diretamente outras áreas da vida.
Com o transcorrer da infância, os jovens não querem mais ser dependentes de seus pais, preferem tomar suas próprias decisões e desprezam os conselhos daqueles que os criaram.
É exatamente isso que acontece com o Criador e a criatura. Deus criou o homem com o desejo de ter uma família semelhante a Ele, contudo, o filho primogênito (Adão) se rebelou contra o Pai, não querendo mais depender ou desfrutar da presença dEle. Optou por desobedecê-lo.
Por consequência, perdeu a comunhão que tinha com Deus e então um abismo invadiu o seu coração. Muitos séculos se passaram e a história permanece a mesma, de geração em geração, a criatura segue rebelada contra o Criador.
Entretanto, Deus Pai, em sua infinita bondade e misericórdia, enviou o Seu Filho Jesus para restaurar o Seu propósito – de ter uma enorme família no modelo original. Por meio de Jesus, o homem pode ter paz com Deus e se relacionar novamente com Ele.
Que verdade maravilhosa!
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12-13)
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No coração humano existe um buraco do tamanho de Deus. Ele é o bom Pai, que preenche todo o nosso coração, cuida das nossas necessidades, sara as nossas feridas, sabe do que precisamos e no momento em que precisamos.
Ele quer nos chamar de filhos e direcionar a nossa vida.
Deus deseja que o propósito eterno dEle seja o nosso propósito. Ele nos oferece a paz que excede todo o entendimento, a Sua alegria, plena satisfação nEle, comunhão e vida eterna. Nos revela quem somos e para que fomos criados: filhos amados para adorar o Pai.
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”, disse Jesus Cristo (João 14:6)
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